As organizações sindicais que zelam pelo patrimônio , pelo bem estar de seus associados, desenvolvem um trabalho progressivo com conquistas significativas para a classe que representa. Aqui em Passo Fundo o sindicato dos rodoviários ao longo dos anos vem pondo em prática, uma política de realizações e divulgação das atividades que se propõe. Visando sempre melhorias salariais para aqueles que pertencem à categoria , possam ter uma qualidade de vida melhor, tanto para o associado como também para sua família.

JP – Para a categoria que este sindicato representa em termo regional, a participação na Federação e Confederação, ligado a Nova Central Sindical pode considerar mais uma conquista dessa gestão?

GILBERTO BOEIRA – Nós podemos dizer que tivemos uma surpresa muito grande. Rememorando a nossa trajetória podemos dizer que: desde a sua retomada, que começou no ano de 2003, que divulgamos, podemos dizer que é um marco histórico em relação ao sindicato dos rodoviários de Passo Fundo. Após a retomada naquele ano, tivemos eleições em 2004, onde foi renovado todo o sistema diretivo do sindicato, onde foi eleito o companheiro Miguel Onofre, em outubro o Presidente Miguel Onofre fez a transição, onde nós concorremos com uma chapa de número Um, vencemos a chapa dois de oposição que tinha o apoio da CUT. Nesse embate saímos vencedores, onde eu assumi a direção do sindicato como presidente eleito, em 2008 juntos com demais membros que fazem parte da diretoria. Nesse período de muita turbulência devido a dividas que o sindicato tinha, avolumada por falta de pagamento do INSS, divida essa contraída pelo presidente que foi deposto anterior ao presidente Miguel Onofre. Hoje podemos dizer com orgulho que as dívidas estão sendo pagas, inclusive esta do INSS, que já pagamos um terço. Assumimos a direção do sindicato com uma responsabilidade; resgatar a dignidade do sindicato em âmbito regional, estadual e nacional. No final do ano 2012 até início de 2013, estamos conseguindo resolver a seguinte situação: o sindicato estava excluído da federação anterior desde 2003. Com muito trabalho e equilíbrio, conseguimos resgatar o sindicato dessas profundezas nefastas. Após essa turbulência conseguimos dois cargos importantíssimos na Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Rio Grande do Sul. Vejam: o Sindicato dos Rodoviários de Passo Fundo tem o comando da Secretaria da Federação e para segundo cargo é no conselho fiscal, em um período não muito distante estávamos excluídos. No dia 23 de Agosto tomei posse na Federação, e também ficamos muito contentes, por que foi aqui que aconteceu a posse da diretoria eleita da Federação em um evento épico que aconteceu nas dependências do Clube Comercial. Tivemos um evento nas dependências do sindicato no dia 22 de agosto, após as amplas reformas que foram realizadas, onde foi dado o nome da sala de reuniões de OMAR JOSÉ GOMES. Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestres do Brasil, nessa oportunidade o Sr. Omar José Gomes estava presente no ato inaugural. Permaneceu aqui junto a nossa entidade até o dia 25 prestigiando o nosso sindicato e aos companheiros de categoria. Para nós é um marco histórico a presença dessa autoridade sindical que representa a categoria em âmbito nacional. Nesse período aconteceu a posse da diretoria da Federação que foi no dia 23 e terá um mandato de cinco anos a partir do dia 25 de agosto.

JP – Qual é a importância do sindicato pertencer à Nova Central Sindical de Trabalhadores, tendo como Presidente o conhecido e respeitado José Calixto Ramos que é um ícone na vida sindical brasileira. O que representa para o sindicato dos rodoviários de Passo Fundo?

GILBERTO BOEIRA – Em estudo anterior nos idos de 2006 a 2007, existe uma portaria, que é obrigatória a filiação do Sindicato, numa Federação, Confederação e em uma Central Sindical. Diante dessa portaria, após muito estudo optamos pela Nova Central Sindical. A nossa justificativa na escolha da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, foram as seguintes considerações. A nossa Federação é filiada a Nova Central, a Confederação é filiada a Nova Central, o Presidente da nossa Confederação e o vice – presidente da Nova Central. O nosso sindicato esteve várias vezes em Brasília em reuniões, eu e o ex-presidente Miguel Onofre, que é atual secretário do sindicato, onde escutamos muito, fizemos nossas avaliações e resolvemos dar um passo em terreno firme. Após, convocamos uma assembleia e expomos os nossos propósitos, deu-se o sim pela participação nessa Nova Central Sindical. Essa organização é a única que tem sede própria em Brasília, onde não dependemos de aluguel no estado do Rio Grande do Sul, e nem em estado da Federação Brasileira. Mantém as contas enxutas, é uma Central que está voltada para o seguimento dos trabalhadores rodoviários. Além de ter o compromisso de defender fielmente os trabalhadores em transportes rodoviários do Brasil, creio que é esse o nosso perfil e vamos nos manter filiados à Nova Central Sindical, pelo apoio que nos dará as discussões do nosso setor de transportes rodoviários, o que não foi percebido em outras centrais sindicais, sem desmerecê-las. A Nova Central nos ajudou muito para que a Lei 12.619 fosse aprovada. O presidente da Nova Central esteve aqui em nosso sindicato nos meses de junho, julho e agosto, onde foi traçado o plano de eleições e filiações e além de mensagens que deixaram, para que prossigamos em nosso caminho, desenvolvendo o nosso trabalho junto às bases e estar em sintonia com o comando maior que está localizada na capital Federal. Hoje, temos vinte e quatro sindicatos filiados à Federação das mais diversas regiões do nosso estado, podemos dizer que todo o estado estava representado. Podemos dizer que, o trabalho que estamos desenvolvendo foi reconhecido pela Federação e Confederação e esse evento foi um marco na história de nosso sindicato, por isso só nos resta agradecer a todos os companheiros, que aqui estiveram, e que quando for necessário outros encontros, estamos de portas abertas oferecendo a nossa hospitalidade, marca registrada dessa diretoria.